Dia 5 – NAVEGAÇÃO DIFÍCIL FAZ 5º DIA SER O MAIS DESAFIADOR DO DAKAR 2021

Publicado por: Carlos
07 janeiro 2021

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Local Arábia Saudita
Data JANEIRO 2021
Organizador
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Descrição
  • Com grande recuperação no final, Chaleco Lopez e Juan Pablo Vinagre faturam mais uma especial e ampliam liderança no acumulado
  • Poloneses Aron Domzala e Maciej Marton seguem na vice-liderança com a equipe Monster Energy Can-Am
  • Brasil segue em terceiro com a dupla Austin Jones (EUA) e Gustavo Gugelmin

São Paulo, 7 de janeiro de 2021 – Se o Dakar 2021 pudesse ser resumido em um único dia até agora, certamente a 5ª etapa disputada hoje na Arábia Saudita explicaria o porquê deste rali ser considerado o mais difícil e desafiador do mundo. Em dia de navegação complicada, com muita areia, pedras e dunas por mais de 100 quilômetros, os competidores partiram de Riad e chegaram em Burayda totalizando um percurso de 625 km, sendo 419 km de trecho cronometrado. A competição está próxima de finalizar a primeira metade, e neste sábado o Dakar fará uma “pausa” antes de sua parte final que segue até dia 15.

Em mais um dia desafiador marcado pelo domínio da Can-Am entre os UTVs, o destaque ficou por conta da impressionante recuperação de Francisco Chaleco Lopez que mesmo enfrentando problemas com a navegação logo no início, conquistou o 1º lugar na especial do dia.

Com isso, ele e o navegador Juan Pablo Vinagre ampliaram a vantagem na liderança do rali. A dupla chilena completou a especial em 5 horas, 47 minutos e 32 segundos, apenas 1min52seg à frente de Khalifa Al Attiyah, do Catar, e do italiano Paolo Ceci, que fecharam o dia na 2ª posição.

“Estou muito contente após vencer a etapa nesse dia bastante frio e desafiador no deserto. Agora vamos nos preparar para a sexta-feira que é o último grande dia antes da pausa. Vamos deixar o nosso UTV nas condições perfeitas. Agradeço a todos os chilenos pela torcida”, diz Chaleco, que compete pela equipe South Racing Can-Am.

A vice-liderança está nas mãos dos poloneses Arom Domzala e Maciej Marton, da equipe Monster Energy Can-Am, que encerram a especial desta quinta-feira

com pouco mais de 6 minutos atrás dos chilenos, marcando um ritmo de crescimento na competição.

Entre os brasileiros, o navegador Gustavo Gugelmin fechou o dia na 3ª colocação ao lado do piloto americano Austin Jones na categoria UTV. A dupla segue em desempenho constante, segurando a 3ª colocação geral acumulada, a 12min28seg dos líderes e fechando a dobradinha da equipe Monster Energy Can-Am no top 3.

“O dia foi difícil, com dois abastecimentos, totalizando 450 quilômetros de prova. Foi um dos dias mais longos do Dakar até aqui. Logo no começo, a navegação estava muito complicada com 20 km de pedra, muito difícil de achar o caminho. A gente contou até 15 carros perdidos, foi uma loucura mesmo, mas acabei me achando rápido. Devemos ter perdido uns 3 minutos, mas depois vieram as dunas, alguns trechos rápidos e enfrentamos bastante frio. Fomos os 3º no dia, e, mesmo com os chilenos abrindo um pouco de vantagem, a gente segue indo muito bem”, diz Gugelmin.

A dupla formada por Reinaldo Varela e Maykel Justo voltou a sofrer com furos nos pneus nesta etapa. Eles chegaram a liderar boa parte da especial, mas o problema acabou tirando a boa vantagem dos brasileiros, que fecharam o dia em 12º lugar, 52min27s atrás dos líderes. No acumulado, Varela e Justo estão na 8ª colocação.

“O problema é o piso rochoso, cheio de pedras e bordas afiadas. E aí é uma loteria: você tem ou não sorte de passar por lá incólume. Tivemos pneus rasgados na lateral, o que indica que foram provavelmente as bordas das rochas que os cortaram. Estávamos na liderança e não é 100% certo que iríamos vencer, mas certamente é uma pena sermos tirados da disputa por algo assim, totalmente fortuito”, diz Varela, que foi campeão do Dakar em 2018 com a Can-Am.

Maykel Justo resume bem o espírito do maior rali do mundo, que reúne mais de 300 veículos e competidores de quase 50 países. “A única maneira de não rasgar os pneus é ir devagar. Mas no Dakar a palavra devagar não existe, especialmente nessa fase da competição”, diz o navegador da Monster Energy Can-Am.

O bom rendimento dos pilotos com o Can-Am Maverick X3 no dia considerado o mais difícil até agora reflete todo o empenho em desenvolvimento de engenharia da marca. “A Can-Am é a marca mais tradicional e a preferida da maioria dos pilotos de UTV, em qualquer parte do mundo e não é diferente no Dakar. A explicação está na tecnologia e robustez dos produtos de alto desempenho, que se traduzem nos títulos acumulados. Aqui no Brasil, já são 8 anos consecutivos de vitórias no Sertões, incluindo a última edição, em 2020, e no Dakar estamos caminhando com tudo para conquistar o 4ª título seguido”, destaca Henrique Rosa, Gerente de Marketing BRP para América Latina.

A 6ª etapa do Dakar será disputada nesta sexta-feira em um percurso total de 618 km, sendo 448 km de especial e 170 km de deslocamento. Após os

competidores cumprirem este novo desafio, eles terão um dia de descanso, no sábado, em Ha’il, voltando a acelerar na manhã de domingo com a etapa maratona. O rally começou em 3 de janeiro e a final será no próximo dia 15, em Jeddah.

Confira a classificação preliminar na categoria UTV, do 5º dia de prova e o resultado geral acumulado do Dakar 2021:

Quinto dia – 07 de janeiro

1º) Francisco “Chaleco” Lopez (Chile)/Juan Pablo Vinagre (Chile), Can-Am Maverick XRSTurbo – 5h47min32seg

2º) Khalifa Al Attiyah (Qatar)/Paolo Ceci (Itália), Can-Am XRS Turbo – 5h49min24seg

3º) Austin Jones (EUA)/Gustavo Gugelmin (Brasil), Can-Am Maverick XRS Turbo – 5h51min49seg

4º) Aron Domzala (Polônia)/Maciej Marton (Polônia), Can-Am Maverick X3 –– 5h54min05seg

5º) Michal Goczal (Polônia)/ Szymon Gospodarczyk(Polônia), Can-Am Maverick XRS– 5h55min38seg

6º) Saleh Alsaif (Arábia Saudita)/Oriol Vidal Montijano (Espanha), Can-Am Maverick X3T3PRO Turbo – 5h56min33seg

7º) Sergei Kariakin (Rússia)/Anton Vlasiuk (Rússia), Can-Am Maverick X3 Turbo – 6h 01min59seg

8º) José Antonio Hinojo Lopez (Espanha)/Diego Ortega Gil Espanha), Can-Am Maverick X3

Turbo – 6h16min39seg

9º) Fernando Alvarez (Espanha)/Antonio Gimeno García (Espanha), Can-Am XRS Turbo – 6h28min05seg

10º) Lourenço Rosa (Portugal) /Joaquim Dias (Portugal), Can-Am Maverick X3– 06h29min 56seg

Resultado Acumulado após 5 etapas:

1º) Francisco “Chaleco” Lopez (Chile)/Juan Pablo Vinagre (Chile), Can-Am Maverick XRS Turbo – 22h26min29seg

2º) Aron Domzala (Polônia)/Maciej Marton (Polônia), Can-Am Maverick X3 – 22h36min20seg

3º) Austin Jones (EUA)/Gustavo Gugelmin (Brasil), Can-Am Maverick XRS Turbo – 22h38min57seg

4º) Saleh Alsaif (Arábia Saudita)/Oriol Vidal Montijano (Espanha), Can-Am Maverick X3T3PRO Turbo – 23h02min08seg

5º) Sergei Kariakin (Rússia)/Anton Vlasiuk (Rússia), Can-Am Maverick X3 Turbo – 23h02min35seg

6º) Michal Goczal (Polônia)/ Szymon Gospodarczyk(Polônia), Can-Am Maverick XRS – 23h12min53seg

7º) José Antonio Hinojo Lopez (Espanha)/Diego Ortega Gil (Espanha), Can-Am Maverick X3 Turbo – 23h25min14seg

8º) Reinaldo Varela (Brasil)/Maykel Justo (Brasil), Can-Am Maverick XRS Turbo – 24h00min51seg

9º) Santiago Navarro (Espanha)/Marc Sola Terradellas (Espanha), Can-Am Maverick X3 Turbo – 24h12min54seg

10º) Khalifa Al Attiyah (Qatar)/Paolo Ceci (Itália), Can-Am XRS Turbo – 25h03min37seg

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Sobre a BRP – A BRP é líder global no segmento de veículos motorizados esportivos, sistemas de propulsão e embarcações construídos em mais de 75 anos de capacidade inventiva e engenharia de ponta, e foco intensivo no consumidor. O portfólio do grupo canadense é formado por produtos e marcas líderes de mercado, o que inclui as motos de neve Ski-Doo e Lynx, as motos aquáticas Sea-Doo, os veículos on-road e off-road Can-Am, os barcos Alumacraft, Manitou, Quintrex, Stacer e Savage, e os sistemas de propulsão marítima Evinrude e Rotax, bem como os motores Rotax para karts, motocicletas e aeronaves recreativas. A BRP apresenta como apoio a sua linha de produtos o suporte completo em peças, acessórios e vestuário, para aprimorar ainda mais a experiência de condução.

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